Guarda-chuvas em frêmito, cidade
Em alvoroço, grande vai e vem, pés
Molhados, todos encharcados, tez
Molhada da cabeça aos pés, fealdade
De faróis, carros e buzinas, lama
A me banhar o corpo já cansado,
Um corre-corre, povo lado a lado.
Ah! pandemônio, confusão, reclama
Um do banho que leva de algum carro.
Confusão, trânsito, loucura, gritos,
Um mar de palavrões, na cara barro.
Ah! tão bela paisagem deste inferno,
Água pra todo lado. Que bonitos
Restratos deste mundo tão moderno.
domingo, 13 de novembro de 2011
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Ode aos Vermes
Que saudades eu tenho dos Antigos...
Oh! poderosos Vermes ancestrais
Devoradores de palavras. Mais
forte está agora o amor que sinto amigos!
As Flores Raras que cultivo são
Para vocês devorarem. Estas belas
Pétalas, tão divinas. Todas elas
São delicado mundo em combustão.
Sim, venham! comam destes versos, meus
Corpos amontoados de papel,
Carregados de infernos e de céus,
Cheios de decadência, abençoada
Por um carniceiro menestrel
Podre desta cidade tão sagrada.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
O Labirinto
Perdi-me dentro
Do velho labirinto.
Aqueles corredores,
Percorri-os todos.
Enfrentei perigos
E conheci os seres
Obscuros que vivem lá.
Travei muitas batalhas
Para encontrar a saída,
Que era o Minotauro,
Que era aquele velho homem
com cabeça de Leão
Já domesticado pelas eras
A saída estava lá
Bem perto de mim.
Era a Luz Negra
Que brilhava, tão fraca,
Nos olhos da criatura.
Peguei de meu próprio fogo
E alimentei aquele ser com ele.
Forte outra vez,
Ambos, criatura e criador,
Frente a frente,
Devoraram-se num ato sagrado.
Fez-se então a saída,
A própia Luz Negra
Que regava todo o ambiente,
Cujo estranho brilho
Era a velha porta esquecida.
Do velho labirinto.
Aqueles corredores,
Percorri-os todos.
Enfrentei perigos
E conheci os seres
Obscuros que vivem lá.
Travei muitas batalhas
Para encontrar a saída,
Que era o Minotauro,
Que era aquele velho homem
com cabeça de Leão
Já domesticado pelas eras
A saída estava lá
Bem perto de mim.
Era a Luz Negra
Que brilhava, tão fraca,
Nos olhos da criatura.
Peguei de meu próprio fogo
E alimentei aquele ser com ele.
Forte outra vez,
Ambos, criatura e criador,
Frente a frente,
Devoraram-se num ato sagrado.
Fez-se então a saída,
A própia Luz Negra
Que regava todo o ambiente,
Cujo estranho brilho
Era a velha porta esquecida.
sábado, 20 de agosto de 2011
A Casa
A casa
Há alguns dias atrás
Entrei em minha casa.
Não tem nada lá dentro,
Mas não se pode dizer
Que ela é vazia.
Lá dentro existe tudo,
Ela está cheia de lembranças.
Cabe o universo ali.
Vi coisas antigas,
Memórias esquecidas,
Algumas delas
Nem aconteceram ainda.
Minha casa não tem mobília,
Não tem sala, nem quarto
E muito menos banheiro.
Se alguém entrar
Vai ver um vazio
Povoado de vidas infinitas,
Que são imagens,
Memórias e recordações
De todas as épocas e lugares,
Lugares que nunca visitei,
E lugares que nem conheço.
Vamos meu amigo!
Segure na minha mão,
Entre em minha casa
E me conheça por inteiro.
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
A grande Rainha
Sempre escorre de minhas mãos
Quando tento pegá-la.
Encontrá-la, de certa forma,
É sempre perdê-la.
Suas visitas são breves
E quando ela se vai,
Resta a Noite,
Que corta meu corpo
Feito lâmina afiada.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
A paz
A paz
Desfaz
Se em guerra
Em rumo
À sua
Mais nova
Paz. A
Paz velha,
Em nova
Aflora,
Deságua
Em paz
Que pode
Não ser
A paz
Mais nova
Ou velha...
A paz
Não faz
A paz
Atrás
Da paz...
Pois paz...
Desfaz
Se em paz...
..................
Desfaz
Se em guerra
Em rumo
À sua
Mais nova
Paz. A
Paz velha,
Em nova
Aflora,
Deságua
Em paz
Que pode
Não ser
A paz
Mais nova
Ou velha...
A paz
Não faz
A paz
Atrás
Da paz...
Pois paz...
Desfaz
Se em paz...
..................
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