domingo, 13 de novembro de 2011

Dia de chuva

Guarda-chuvas em frêmito, cidade
Em alvoroço, grande vai e vem, pés
Molhados, todos encharcados, tez
Molhada da cabeça aos pés, fealdade

De faróis, carros e buzinas, lama
A me banhar o corpo já cansado,
Um corre-corre, povo lado a lado.
Ah! pandemônio, confusão, reclama

Um do banho que leva de algum carro.
Confusão, trânsito, loucura, gritos,
Um mar de palavrões, na cara barro.

Ah! tão bela paisagem deste inferno,
Água pra todo lado. Que bonitos
Restratos deste mundo tão moderno.