I
Por quê te aflige grande e nobre Arjuna?
És tu de “Kunti” nobre e grande filho,
O poderoso arqueiro todo brilho,
Mais brilhante que “Surya” e grande Luna.
Você não pode desistir agora,
Pegue tudo que é seu, não mais hesite.
Eu já matei seus primos. Acredite,
São só corpos, cadáveres por hora.
hesite em atirar as suas flechas,
Não se iluda co’aquilo que morreu,
Pois tudo o que tem neste mundo é meu.
Eu preencho grandes e pequenas brechas
Eu sou “Parabhamâ”, sou a Super Alma,
Eu sou a divina graça, dou-te calma.
II
Ó “Paramatmâ, vejo essa ilusão,
Vejo o errado caminho percorrido
Pelo seu filho pródigo iludido
Que em vez do sim prefere o falso não.
Já não são meus parentes, inexisto
Pra poder integrar a Super Alma,
Eu sou o guerreiro Arjuna já sem trauma.
Nesta batalha contra mim me alisto.
Novamente levanto o arco divino
E preparo meu tiro tão certeiro
Contra esse “Karna” verme e vil guerreiro.
Ó “Krishna”, dentro de mim toca o sino,
Sei ser este o momento agora certo
Para curar meu ferimento aberto...
quinta-feira, 23 de julho de 2009
Charles Baudelaire
Quero fazer satânicos meus versos,
Como o nosso pai gótico fazia.
Quero transformar báculo em poesia,
Ser Baudelaire em modos tão diversos.
Sim, eu vejo nascer Flores do Mal
Nesse mundo tão gótico e sombrio
De eterno luto, gélido e tão frio,
Por isso transformava ópio em portal.
Litania Satânica me inspira,
Não sou mais o Albatroz todo confuso,
Nenhum Frankstein sem porca ou parafuso.
Em total decadência o mundo gira.
Nele o grotesco vira bela arte,
Disseca o decadente parte a parte.
Como o nosso pai gótico fazia.
Quero transformar báculo em poesia,
Ser Baudelaire em modos tão diversos.
Sim, eu vejo nascer Flores do Mal
Nesse mundo tão gótico e sombrio
De eterno luto, gélido e tão frio,
Por isso transformava ópio em portal.
Litania Satânica me inspira,
Não sou mais o Albatroz todo confuso,
Nenhum Frankstein sem porca ou parafuso.
Em total decadência o mundo gira.
Nele o grotesco vira bela arte,
Disseca o decadente parte a parte.
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