Eu distante. Lá um Orbe que repousa.
Eu aqui, corpo sem corpo no infinito,
E no céu navegando, a Terra fito
Enquanto no Orbe o Corpo ainda não pousa.
É quando sonho que desperto então.
Acordo sim, mas sei que estou dormindo.
Já sem Orbe, barreiras eu vou abrindo,
Eu posso passar sem abrir portão.
É muito leve a sensação que sinto
Quando descubro que a sonhar não sonho,
Mas lá dormindo e cá acordado e forte.
Sim, Corpo existe, é leve, alto e distinto,
Mas a grande e distinto corpo oponho:
Cá vivo em vida, lá só vivo em morte.
sábado, 18 de abril de 2009
Pesadelo
Sozinho ando calado na sombria
Noite sinistra de terror mortal.
Ando por um diabólico quintal
Ouvindo a fria e má voz que ali procria.
Não! Caveiras, Caveiras tenebrosas
Dançam frenética e tão intensa dança.
Só vejo a decadência que não cansa
E vocifera mentirosas prosas.
Ouço e vejo fantasmas blasfemando
Mentiras sórdidas que iludem tudo.
Não tenho voz, confuso, cego e mudo
Vou caminhando sem nenhum comando.
Quando a luz finalmente chega, fria
E gélida se mostra aos meus sentidos.
Da Luz, espíritos surgem, caídos,
E o caos em meu semblante se anuncia.
Sozinho ando calado na sombria
Noite sinistra de terror mortal.
Ando por um diabólico quintal
Ouvindo a fria e má voz que ali procria.
Não! Caveiras, Caveiras tenebrosas
Dançam frenética e tão intensa dança.
Só vejo a decadência que não cansa
E vocifera mentirosas prosas.
Ouço e vejo fantasmas blasfemando
Mentiras sórdidas que iludem tudo.
Não tenho voz, confuso, cego e mudo
Vou caminhando sem nenhum comando.
Quando a luz finalmente chega, fria
E gélida se mostra aos meus sentidos.
Da Luz, espíritos surgem, caídos,
E o caos em meu semblante se anuncia.
Quando fico a pensar nas coisas, vejo
Um mundo dentro d´outro mundo, louco
Seu ritmo, seu dinâmico desejo
Que a tudo envolve. Seu poder não é pouco.
Imenso paradoxo, deve ser
Provavelmente um louco sonho nada
Tranqüilo dum Deus louco com poder
Que teceu longa e complicada escada.
Estou como embriagado, nada sei
Que sei do mundo que me cerca, Deus
É tudo de complexo, louco rei.
Ao mesmo tempo em que dizer adeus,
Direi profundamente olá pro mundo,
Porque de uma infinita luz me inundo.
Um mundo dentro d´outro mundo, louco
Seu ritmo, seu dinâmico desejo
Que a tudo envolve. Seu poder não é pouco.
Imenso paradoxo, deve ser
Provavelmente um louco sonho nada
Tranqüilo dum Deus louco com poder
Que teceu longa e complicada escada.
Estou como embriagado, nada sei
Que sei do mundo que me cerca, Deus
É tudo de complexo, louco rei.
Ao mesmo tempo em que dizer adeus,
Direi profundamente olá pro mundo,
Porque de uma infinita luz me inundo.
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