sábado, 18 de abril de 2009

Pesadelo

Sozinho ando calado na sombria
Noite sinistra de terror mortal.
Ando por um diabólico quintal
Ouvindo a fria e má voz que ali procria.

Não! Caveiras, Caveiras tenebrosas
Dançam frenética e tão intensa dança.
Só vejo a decadência que não cansa
E vocifera mentirosas prosas.

Ouço e vejo fantasmas blasfemando
Mentiras sórdidas que iludem tudo.
Não tenho voz, confuso, cego e mudo
Vou caminhando sem nenhum comando.

Quando a luz finalmente chega, fria
E gélida se mostra aos meus sentidos.
Da Luz, espíritos surgem, caídos,
E o caos em meu semblante se anuncia.

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