segunda-feira, 11 de maio de 2009

Formas e cores não são nada além
Do que formas e cores em tumulto,
Massa sem corpo nessa vida em vulto
Cheia de antíteses; alguém ninguém

Nesta loucura, paradoxo em verso
Que me joga em imenso Mar Fonema.
Som e palavra, verso e ritmo, tema
Sem tema que compõe meu corpo imerso

Nessa sintaxe, pois aqui é só texto,
Nada mais que palavras que limitam
O que tem dentro de mim, pois imitam

Como se colocassem um cabresto
E Eu só pudesse olhar pra frente agora,
Mas metafísica em meu peito mora.

Um comentário: